30 maio 2010

A Saga da Lingerie

De Vilã a Mocinha...

A moda sempre impôs seu estilo à beleza e vice-versa. Até o início do século XX, a mulher sofreu muito em nome dos padrões estéticos. Os espartilhos, usados por mais de quatrocentos anos para afinar a cintura eram desconfortáveis e causavam problemas à saúde. O sutiã, ao contrário da função que exerce hoje, deixar o corpo da mulher mais bonito e sexy, era usado para achatar os seios e empurrá-los para baixo.


Na década de 60, as feministas queimaram sutiãs em praça pública para expressar a necessidade de mudança do papel da mulher na sociedade, iniciando o período em que prevalecia a imagem da mulher masculinizada, necessária para a entrada no mercado de trabalho. As roupas que a tornavam invisível sexualmente, acentuando, em vez disso, a sua competência profissional, dominaram os anos 80. Mas, nesta mesma época, com o inicio do culto ao corpo e a influência da cantora Madonna, que recriou a moda-fetiche usando em seus shows roupas altamente sensuais, iniciava-se um movimento de modificação da relação feminina com a lingerie. A mulher ideal deveria ter êxito profissional e pessoal, ter o corpo bonito, mas não poderia deixar de lado a sensualidade e o erotismo.
 
   
 
E é esta a idéia que prevalece no século XXI, as mulheres progrediram socialmente e profissionalmente, tornaram-se cada vez mais independentes e respeitadas, e de símbolo da opressão feminina, o sutiã tornou-se item indispensável para a sedução e beleza.



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